tag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post2684300655549493403..comments2023-10-31T18:49:55.011-03:00Comments on O cru e o maltado: Vamos beber vinho?Alexandre A. Marcussihttp://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-65631577220912928212014-05-18T15:51:59.990-03:002014-05-18T15:51:59.990-03:00Olá, Vitor!
Agradeço o elogio! Por coincidência (o...Olá, Vitor!<br />Agradeço o elogio! Por coincidência (ou não, como diria Caetano), a última postagem aqui do blog, sobre o filme The Bling Ring, trata exatamente disso que você comentou...<br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-66100159993928515372014-05-18T13:40:31.166-03:002014-05-18T13:40:31.166-03:00Alexandre, Parabéns!
Nos últimos meses observei u...Alexandre, Parabéns!<br /><br />Nos últimos meses observei uma explosão de conteúdos sobre cervejas artesanais.<br />Instagram, portais, YouTube, etc. <br /><br />Infelizmente, todos preocupados em disputar quem bebe mais em uma noite ou quem tem maior acesso a rótulos exclusivos. Abarrotado a rede com fotos e opiniões desnecessárias.<br /><br />Pouquíssimos (escassos) portais possuem a profundida que sua página possui.<br /><br />Abraco.!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/01302266320780701285noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-41818122039923985482014-05-13T21:51:41.185-03:002014-05-13T21:51:41.185-03:00Oi, Eduardo!
Não acho que essas reclamações tenha...Oi, Eduardo!<br /><br />Não acho que essas reclamações tenham algo a ver com um suposto caráter esnobe ou chato desse tipo de envase. No caso da Wäls, as rolhas eram defeituosas e não vedavam direito. Ponto final. Eu também sempre disse que, por mim, a Wäls envasava com tampinha e bola para frente, mas a rolha faz parte da estratégia de marketing deles. Não culpo.<br /><br />Acho até o contrário. Acho que uma embalagem ou envase diferente faz com que o consumidor comum ache que se trata de um produto "mais especial", no qual, portanto, ele irá pagar mais caro. Isso é claro no caso da Ithaca, e acho que no caso da Wäls vai um pouco por aí (em especial se você considerar, por exemplo, a caixa acolchoada da Wäls Brut). Eu acho dispensável, mas brasileiro é tonto e só dá valor ao que parece mais "chique". E só quem já é aficionado e já conhece o produto que acha que esse é um detalhe desimportante.<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-80471922766168259882014-05-13T21:41:14.135-03:002014-05-13T21:41:14.135-03:00Marcussi, dei uma passada pela página do FB da Wal...Marcussi, dei uma passada pela página do FB da Wals e percebo que cada vez mais há pessoas reclamando - e muito ! - do envase com rolhas da Wals (não é reclamação sobre oxidação nem nada disso). Reclamam que é difícil abrir, pouco prática, afirmam que se trata de um detalhe dispensável e tal. Essa reclamação também surge no brejas de vez em quando. Sei lá, você não acha que esse tipo de envase (ou até o da cera da Colorado Ithaca) pode causar certa estranheza, rejeição ou antipatia em parte das pessoas que se interessam por cervejas artesanais (sob o argumento de que é um ritual chato e esnobe)? Abcs, EduardoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-17064036441826937212014-05-07T21:24:31.998-03:002014-05-07T21:24:31.998-03:00Entendo seu ponto de vista, Gabriel. Hoje em dia a...Entendo seu ponto de vista, Gabriel. Hoje em dia até me sinto um pouco mais confiante em escolher uma garrafa de vinho mais cara, mas ainda assim prefiro pedir o auxílio de um sommelier. O esquema dos clubes de assinatura funciona bastante bem nesse caso. Depois de uma péssima experiência com um clube famoso, eu atualmente sou feliz assinante de um que não tem me deixado na mão. Gasto R$ 50 sem preocupação numa garrafa que eles me recomendem. E é claro que, com o tempo e depois de algumas leituras, você começa a decifrar você mesmo o caminho das pedras e também cria suas próprias expectativas, do tipo "quero muito provar um Riesling da Alsácia!" (e aí você já tem uma ideia do que esperar de um Riesling da Alsácia). Aí já parece menos idiota desembolsar o dinheiro que uma garrafa dessas custa.<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-79816009311792139532014-05-07T17:58:00.365-03:002014-05-07T17:58:00.365-03:00Com relação aos erros de serviço de um restaurante...Com relação aos erros de serviço de um restaurante, acompanhei recentemente em um jantar em um ótimo restaurante novo daqui da minha cidade, um cliente que chegou esperando tomar uma gelada e foi convencido (até com pouco esforço) a pedir uma cerveja artesanal e o garçom lhe ofereceu a ótima Wäls Quadruppel, mas não era isso que ele esperava e os copos voltaram cheios após meia hora de briga com a cerveja. <br /><br />Me segurei para não xeretar o assunto. <br /><br />E voltando ao assunto dos vinhos, me falta rodagem e conhecimento mesmo, Tenho muita dó de pagar mais de 40 reais em uma garrafa, já não tenho a mesma dificuldade de cometer algumas loucuras financeiras para tomar uma cerveja que ponho muita expectativa.<br /><br />Abraços,<br /><br />Gabriel Lucas<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-28582935670190880392014-05-02T18:16:43.256-03:002014-05-02T18:16:43.256-03:00Olá, Gabriel,
O cerimonial associado ao vinho no ...Olá, Gabriel,<br /><br />O cerimonial associado ao vinho no Brasil pode ser um pouco caceteante, mesmo. Por exemplo, o hábito de servir um dedinho na taça, escolher alguém para degustar (quase sempre o homem, reforçando o machismo vigente) e perguntar antes de servir o resto. Fala sério, o cliente comum, num restaurante comum, bebendo um vinho de R$ 30-40, realmente vai saber identificar positivamente, com certeza, um vinho que está bouchoné? Vou ainda mais longe: será que o sommelier vai saber? E se o cliente não gostar por uma questão de gosto, o sommelier da casa realmente vai jogar fora a garrafa e abrir outra? Duvido muito. Essas coisas intimidam e desincentivam um pouco o consumo do vinho. Por outro lado, uma certa cerimônia é conveniente no caso de um restaurante de alta gastronomia por conta da questão da harmonização. Vale a pena aceitar a dica do sommelier para degustar o vinho que vai combinar melhor com a sua refeição. Com cervejas é a mesma coisa; senão, você vai acabar comendo salada com queijo chèvre junto com uma RIS, e a experiência não vai ser nada legal.<br /><br />Eu já tive uma relação pior com o vinho. Tinha a impressão de que seria mais caro beber um bom vinho do que uma boa cerveja. Claro que, em parte, isso se devia ao fato de que eu não sabia apreciar um vinho tão bem quanto uma cerveja. Mas, desconsiderando isso, a verdade é que a cerveja está tão cara que, muitas vezes, compensa mais dividir uma garrafa de vinho, como você relatou da sua experiência com sua namorada.<br /><br />Pesquisar um pouco sobre vinho nos dá uma noção um pouco mais exata de certos abusos que existem na indústria cervejeira. Por exemplo, nossas vinícolas põem no mercado excelentes espumantes feitos pelo método tradicional ("champenoise") na faixa dos R$ 40-50, com tempos de maturação muitas vezes superiores a 12 meses. Por que a gente paga tão, tão mais caro em cervejas produzidas pelo mesmo processo? Bons vinhos com 6, 8, às vezes 12 meses de maturação em barricas saem também na faixa dos R$ 40-60 reais. Cobra-se muito mais caro, por litro, em cervejas com 30, 60 dias de barricas. Como pode?<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-59043952315289790202014-05-02T17:28:01.266-03:002014-05-02T17:28:01.266-03:00Mais um ótimo texto, Marcussi.
Minha relação com ...Mais um ótimo texto, Marcussi.<br /><br />Minha relação com os vinhos é um pouco conturbada. Ao mesmo tempo que a minhas experiências com as cervejas artesanais me ajudaram a apurar a percepção aromática nos vinhos, muitas vezes não tomo vinho pois prefiro tomar uma cerveja.<br /><br />Mas na semana passada, por exemplo, preferi dividir um vinho com a esposa a tomar uma uma quantidade bem menor de cerveja por um custo maior em um restaurante. <br /><br />O que não gosto por aqui é a cerimonia criada para se tomar um vinho (ou uma cerveja, principalmente em restaurantes). Nunca fui em um restaurante que me serviu vinho de maneira despojada como acontece corriqueiramente em outros países.<br /><br />Abraços,<br /><br />Gabriel Lucas<br />http://factoide.com.brAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-74508745327067832602014-05-02T01:00:45.816-03:002014-05-02T01:00:45.816-03:00Grande Claudinei, bom vê-lo por aqui!
Então, a co...Grande Claudinei, bom vê-lo por aqui!<br /><br />Então, a coisa da acidez dos vinhos é um pouco isso que vc falou mesmo: os vinhos europeus costumam ter acidez um pouco mais elevada que os sul-americanos, mesmo. Não pense nisso como um defeito: a acidez pode desafiar o paladar a princípio (sobretudo quando vem acompanhada de muitos taninos), mas é ela quem impede que o vinho se torne pesado demais ou enjoativo, e faz com que ele seja mais versátil nas harmonizações. Pense na acidez como o "brilho" de um vinho. Claro que existem vinhos em que a acidez é desequilibrada mesmo, o que é comum em europeus de baixo custo. Um Bordeaux abaixo dos R$ 40-50, por exemplo, é sempre uma roleta russa. :-) Uma acidez excessiva antigamente era muito comum nos tintos brasileiros, mas hoje em dia nossos vinhos têm melhorado. <br /><br />O Marquês da Casa Concha (bem como o Don Melchor, rótulo de prestígio da Concha y Toro) é um clássico, mas eu nunca tive a oportunidade de prová-lo, até porque ele está acima da faixa de preços que me é confortável. Mas tenho curiosidade, um dia pretendo comprar uma garrafa numa data especial. E, quanto à eterna rivalidade Bordeaux vs. Borgonha, falar o quê? São quase duas filosofias do que é um bom vinho. Os sul-americanos costumam seguir mais o modelo de Bordeaux (vinhos tânicos, estruturados, mais pesados), mas os da Borgonha são excelentes também, embora mais caros e menos "confiáveis", por assim dizer.<br /><br />O importante é provar sempre, enfim!<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-29227198756425801062014-05-01T23:04:38.657-03:002014-05-01T23:04:38.657-03:00O esnobismo se encontra, pasmem, entre os próprios...O esnobismo se encontra, pasmem, entre os próprios apreciadores de vinho dentro de um mesmo país. Li em um artigo do nosso ilustre e esnobe amigo Renato Machado que existe uma intensa rivalidade entre Bordeaux e Borgonha, onde um adora menosprezar o (vinho do) outro...<br /> <br />Ainda que prefire cerveja, também gosto de um bom vinho, mas bebo muito ocasionalmente, não tenho o hábito de consumi-lo com frequência. Os tintos chilenos me agradam bastante, costumam apresentar um bom corpo, bom frutado e uma acidez bem comedida. O diabinho recomendado é muito bom. Certa vez, paguei mais de 100 pratas num francês (Bordeaux) que apresentou uma acidez exacerbada, rascante até, e que não me agradou. Ainda estou engatinhando nesse mundo... :)<br /> <br />Marcussi, já sugeri a você uma vez e volto novamente: quando puder, prove a linha Marquês de Casa Concha da mesma citada vinícola chilena. É uma linha especial, um pouco mais cara, na casa dos 80 ou 90 contos. Eu provei um Cabernet Sauvignon um tempo atrás e adorei. Gostaria de ouvir sua opinião a respeito...<br /> <br />Claudineihttp://www.brejas.com.br/perfil/1753-claudinei-nnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-57844670726539205742014-05-01T15:52:41.496-03:002014-05-01T15:52:41.496-03:00Concordo totalmente com você, Eduardo. O bebedor d...Concordo totalmente com você, Eduardo. O bebedor de cervejas especiais frequentemente reproduz o mesmo elitismo do wine-snob ao mesmo tempo em que se acha mais descolado.<br /><br />Bourdieu falava no gosto como um critério de exclusão social, e é por aí mesmo. Só que ele pensava no gosto como algo que denuncia a sua origem social, algo que vem "de berço". O que vivemos consegue ser ainda mais patético do que essa concepção aristocrática do gosto de que fala Bourdieu. No Brasil e na sociedade de consumo do século XXI, vivemos uma mercantilização do gosto: ele não é herdado da minha educação e da minha origem numa elite cultural - ele é comprado com meu dinheiro. Pago caro na minha cerveja, no meu vinho, e acredito que isso automaticamente me dá uma espécie de atestado de "bom gosto" que me diferencia dos que não fazem a mesma coisa. Tenho bom gosto porque tenho dinheiro. :-(<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-47627294541353302742014-05-01T10:52:11.412-03:002014-05-01T10:52:11.412-03:00Muito interessante seu texto, Marcussi. Parabéns! ...Muito interessante seu texto, Marcussi. Parabéns! Tive a oportunidade de trabalhar durante 6 meses na Europa há 7 anos atrás e uma de minhas maiores surpresas no então primeiro contato com os habitantes do Velho Mundo foi verificar a forma muitas vezes trivial, simples e agradável como eles tomavam vinhos. Ao contrário de alguns colegas brasileiros que eram iniciados no tema, foi uma grata surpresa ver os franceses com seus "pichet de vin" ou italianos com suas jarras de mezzo litro de vinho como hábitos populares. Esse FlaxFlu de vinhosxcervejas que mobilizam esse estereótipo do bebedor de vinho como alguém esnobe é muito ruim e até certo ponto contraditório. Afinal, muitas vezes os bebedores de cervejas "especiais" (essa própria expressão já denuncia a contradição) reproduzem e alimentam sem perceber práticas, digamos, elitistas, ao censurar o colega/amigo que conhece muito pouco para além das cervejas de massa. Aliás, alguns estabelecimentos e importadoras vem se aproveitando, a meu ver, dessa prática, jogando certos preços lá para cima para fazer você (nós) acreditar que "é alguém especial com hábitos nobres e distintos"; vi você outro dia citando Bourdieu e é mais ou menos nessa linha que estou pensando. Abraços, Eduardo Guimarães. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-64520757604309528912014-05-01T02:07:47.018-03:002014-05-01T02:07:47.018-03:00Gugão, os fermentados são todos uma grande família...Gugão, os fermentados são todos uma grande família. Em grande parte dos casos, quem rejeita esta ou aquela bebida sem nem conhecer direito está simplesmente com medo de sair de sua zona de conforto. Eu tenho lido e pesquisado sobre vinhos e, embora ainda seja um leigo, tenho me divertido horrores!<br /><br />Abraços,<br />Alexandre A. MarcussiAlexandre A. Marcussihttps://www.blogger.com/profile/09504092643943311822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2723544226415681490.post-91188380899904048912014-05-01T01:16:42.108-03:002014-05-01T01:16:42.108-03:00Olá, Marcussi. Um tanto quanto surpreendente esse ...Olá, Marcussi. Um tanto quanto surpreendente esse post, não esperava algo sobre vinhos. Sou totalmente leigo no assunto, mas vou ver se me enveredo por esse mundo de Baco também. AbraçosGustavo Guedeshttps://www.blogger.com/profile/11478635738142422699noreply@blogger.com