Na última parte desta matéria, vimos algumas dicas e ideias
a respeito de como fazer a seleção e a aquisição de rótulos para compor uma
adega para cervejas de guarda. Falamos sobre estilos mais favoráveis à guarda e
sobre a possibilidade de se aventurar em estilos inesperados, desde que sejam
seguidos alguns princípios.
Mas sabemos que o envelhecimento das cervejas depende
intimamente das condições de armazenagem: nem mesmo a mais robusta barleywine
vai ter uma boa evolução se for guardada de uma forma desfavorável. O tempo só
será aliado de uma cerveja se tivermos alguns cuidados essenciais. As reações
químicas envolvidas no processo de envelhecimento têm diferentes ritmos e devem
ocorrer de forma gradual para que o resultado final seja satisfatório. Se forem
rápidas demais, ou ocorrerem de forma descontrolada, o resultado final será
desagradável, mais próximo de uma cerveja “passada” do que de uma digna cerveja
envelhecida.
Existem quatro variáveis principais que determinam o sucesso
do processo de envelhecimento de cervejas de guarda: temperatura, iluminação,
posição e repouso. Vejamos, pois, como lidar com cada uma deles de uma forma
realista.
1.
Temperatura
A temperatura é a variável mais frequentemente considerada
quando falamos em envelhecimento e armazenagem de cervejas. Ela está longe de
ser o único fator relevante, mas pode sem dúvida ser considerada como um
elemento primordial. Existe um princípio básico que regula as reações que
ocorrem durante o envelhecimento de uma cerveja: quanto mais alta a temperatura,
mais os processos bioquímicos se aceleram. Como sabemos, para que processos
bioquímicos como a oxidação e a autólise sejam sensorialmente favoráveis,
precisam acontecer de forma constante, gradual e lenta. Portanto, cabe evitar
temperaturas excessivamente altas.
“Bingo!
Encontrei o lugar ideal
para
minha adega!”
Fonte:
meta-synthesis.com |
Normalmente,
considera-se que a temperatura ideal para guarda de cervejas deve variar entre
os 13º e os 18º C. Sabemos que isso é impossível num país tropical como o
Brasil, a não ser que disponhamos de controle de temperatura – falarei disso
mais adiante. Contudo, o fato de nem sempre ser possível providenciar as
condições absolutamente ideais não significa que tenhamos de desistir da ideia.
Convém tentar estocar as cervejas num lugar fresco da casa, longe de fontes de
calor, evitando temperaturas acima dos 25º C, pelo menos durante a maior parte
do ano.
Pior do que a temperatura alta, porém, são as variações
bruscas de temperatura. Em alguns períodos do ano, é frequente termos oscilações
diárias de 10º ou 15º C. Ora, uma rotina dessas pode arruinar uma
cerveja em questão de poucas semanas. Portanto, é fundamental proteger as cervejas
contra essas variações. No fim das contas, é preferível manter as cervejas em
um lugar ligeiramente mais quente, mas com menos variações, do que em um lugar
frio com oscilações intensas e bruscas de temperatura. É por todos esses
motivos que uma adega natural normalmente é construída abaixo da linha do solo,
à maneira de um porão ou cômodo subterrâneo. O solo ao redor do cômodo não
apenas mantém a temperatura mais baixa como também atua como uma espécie de
isolamento contra as oscilações de temperatura que ocorrem na superfície ao
longo do dia. Ambiente ideal para garrafas de cerveja ou de vinho descansarem
em paz.
Para quem mora em uma casa com porão ou garagem subterrânea,
este pode ser um bom lugar para sua adega de cervejas. Mas não é imprescindível
dispor de algo do gênero: há vários lugares de uma casa ou apartamento comum
que fornecem boas condições. Procure acomodar sua adega em um cômodo onde não
bata sol direto, e longe de paredes e/ou muros diretamente aquecidos pelo sol.
Também evite que as garrafas fiquem próximas de fontes internas de calor, como
fornos, fogões, lareiras ou aquecedores. Uma boa ideia é guardar as cervejas
dentro de uma caixa ou baú feito de material com boa isolação térmica, como
madeira – ou mesmo papelão.
2.
Iluminação
Outro fator importante a prestar atenção são as condições de
iluminação de sua adega. Isso porque a luz catalisa certas reações químicas,
acelerando seu ritmo. Além disso – e ainda mais importante –, a exposição
excessiva de uma cerveja à luz promove a transformação de certas substâncias
oriundas do lúpulo em um composto químico de odor desagradável, conhecido como
MBT, sigla para 3-metil-2-buteno-1-tiol. E não pense que isso ocorre apenas com a luz do sol, porque a exposição da cerveja à luz artificial provoca precisamente o mesmo efeito. Normalmente, considera-se que o MBT
exibe aroma semelhante ao fedor característico do gambá do hemisfério norte, o
que é muito difícil para qualquer sul-americano identificar. Para mim, o MBT lembra
bastante o cheiro de látex, especialmente o de bexigas de ar de aniversário.
Garrafas
verdes ficam tão bonitas quanto fedorentas
naquelas geladeiras luminosas. Fuja.
Fonte:
residentadvisor.net |
Abro parêntesis para esclarecer essa questão. Existe uma
forma fácil de aprender a identificar o MBT: ele ocorre com enorme frequência
em cervejas com garrafas de vidro verde ou transparente. O vidro âmbar (aquele
de coloração marrom) pode até ser visualmente mais feio do que o verde, mas
oferece proteção muito maior contra as frequências luminosas capazes de
provocar o aparecimento do MBT em uma cerveja. Esse aroma ocorre com tanta
frequência em garrafas verdes que acabou se tornando uma marca registrada de
uma das premium American lagers mais vendidas mundialmente: a Heineken. Deixe
uma garrafa de Heineken exposta à luz numa janela durante um dia e compare seu
aroma com o de uma Heineken de latinha. A diferença será justamente o bendito
MBT.
O MBT é típico de
cervejas em garrafas verdes e transparentes, mas também pode ocorrer em
garrafas âmbar se elas ficarem expostas por tempo demais à luz direta. Para
evitar isso, é prudente armazenar suas garrafas em local protegido da luz, como
um armário. Lembram-se da dica de guardar as garrafas dentro de uma caixa de
madeira ou papelão? Isso já deverá protegê-las perfeitamente da luz também.
3.
Posição
OK: achamos alguns locais com temperatura constante e
protegidos contra a luz. E agora, como guardar as garrafas? A posição é um
fator tão importante quanto controverso. É conhecimento comum que vinhos de
guarda devem ser armazenados na horizontal, então muitas pessoas
instintivamente aplicam o mesmo princípio às cervejas. Trata-se, contudo, de um
engano que pode prejudicar muito o envelhecimento.
O ideal é sempre guardar as garrafas e latas de cerveja de
pé, em posição vertical. Isso ocorre porque toda cerveja é envasada com uma
pequena quantidade de ar na embalagem – aquele espacinho entre o líquido e a
tampa, no gargalo da garrafa. Esse ar – especificamente, o oxigênio contido
nele – é o principal responsável pelos inevitáveis processos de oxidação
ocorridos com o líquido. Portanto, quanto menor a superfície de contato do
líquido com o ar, mais lentamente ocorrerá a oxidação. Quando a garrafa é
armazenada na horizontal, o ar se espalha por todo o comprimento da garrafa,
aumentando a área de contato com o líquido. Quando ela está na vertical, a área
de contato limita-se àquela pequena superfície no gargalo da garrafa,
desacelerando a oxidação.
Uma
rolha de cortiça 100% natural, com a
base mais larga do que o centro.
Fonte:
luiscaldasdeoliveira.com |
Contudo, se estamos falando de garrafas com rolha, convém
analisar melhor a questão. A questão é polêmica: na literatura sobre o assunto,
encontramos orientações para deixar garrafas arrolhadas na vertical em alguns
autores, e na horizontal em outros. Mas a ideia de deixar a garrafa na
horizontal não contraria o que acabamos de dizer sobre a oxidação? Ocorre que
as rolhas de cortiça natural podem ressecar depois de 6 meses, deixando escapar
a carbonatação e até permitindo a entrada de ar na garrafa – e aí a emenda fica
pior do que o soneto. Por isso, no caso de cervejas arrolhadas, pode ser uma boa ideia guardá-las deitadas, ou então deixar a garrafa inclinada num ângulo de 45º, permitindo um leve
contato do líquido com a rolha sem aumentar demais a
superfície de contato com o ar. Contudo, vale o alerta: o ressecamento só
ocorre em rolhas de cortiça natural, sendo que algumas usam um material sintético que
não está sujeito a esse efeito e permite tranquilamente a guarda com a garrafa
em pé.
4.
Repouso
Por fim, existe um fator crucial, mas frequentemente
ignorado: as garrafas precisam ficar em repouso. Chacoalões, vibrações e
tremores aceleram reações de oxidação e, portanto, devem ser evitados ao
máximo. O transporte das cervejas é o maior vilão nesses casos, mas não é o
único. Uma geladeira também proporciona vibrações e chacoalhões constantes,
seja pela ação intermitente do motor, seja pelo movimento de abrir e fechar a
porta. Poderia parecer uma ótima ideia guardar cervejas na geladeira, pois é
mais fácil controlar a temperatura, mas a vibração anula completamente essa
vantagem. O mesmo vale para as prateleiras superiores de um armário de roupas
que é aberto e fechado várias vezes ao dia.
5.
O
ideal e a realidade
Considerando todos esses fatores, na prática, quais seriam
bons lugares para armazenar cervejas de guarda? Uma cave ou adega natural seria
o ambiente perfeito – temperaturas mais baixas e constantes, escuro e sem
movimento –, mas isso é algo impraticável para a maioria das pessoas. Tudo bem,
não precisamos ser tão preciosistas. Para quem mora numa casa, um porão
forneceria o ambiente ideal, próximo das condições de uma adega. Contudo, se
você não tem um porão, basta escolher um ponto da casa distante da luz solar e
de fontes de calor e sem vibração excessiva. Uma despensa, maleiro ou armário
de corredor, por exemplo, seriam lugares perfeitamente adequados.
O importante é não pirar com isso: montar uma adega deve ser
algo divertido e recompensador. Lembre-se: o plano é que você possa conviver
com ela durante anos de sua vida. Se for algo que está atrapalhando, é melhor
reconsiderar e buscar outras opções. Vale mais a pena escolher um lugar mais
conveniente (mesmo que não tenha todas as condições ideais) do que estragar
todo o prazer da coisa guardando suas cervejas em um lugar que esteja
atrapalhando você ou as pessoas ao seu redor.
Conheço algumas pessoas que adaptaram adegas climatizadas de
vinhos para a guarda de cervejas. É uma possibilidade, mas é preciso lembrar
que a maior parte das garrafas será armazenada na vertical, e essas adegas
climatizadas do mercado são pensadas para armazenar garrafas de vinho na
horizontal. É possível reformar a adega e recolocar as prateleiras de modo que
as garrafas caibam de pé. Dá até para fazer prateleiras mais altas para
garrafas grandes e prateleiras menores para long necks. Daí é só deixar em um
lugar protegido da luz e ajustar a temperatura interna para algo em torno de
13-15º C.
Contudo, vale lembrar: adegas climatizadas não são exatamente
baratas. Estamos falando de equipamentos que começam na faixa dos R$ 300 para
aqueles modelos pequenos, para até 10 garrafas, e que podem facilmente
ultrapassar os R$ 1.000 no caso de modelos maiores. Convém não esquecer que, se
seguirmos as ideias dadas na última parte desta matéria, estamos falando em
adegar uma quantidade razoável de garrafas. Claro que há pessoas que têm
dinheiro e espaço suficiente em casa para esse tipo de investimento, mas não é
meu caso – e suponho que não seja o de muitos dos meus leitores. De qualquer
forma, tomando os cuidados descritos acima, não acredito que seja necessário
ser tão purista. Fica, claro, a critério das condições financeiras e domésticas
de cada um.
6.
Etiquete
suas cervejas
Quando
foi mesmo que eu comprei
esta última daqui de baixo?
Fonte:
athirstyspirit.com |
Quando temos uma adega lotada de
gostosuras cervejeiras, é fácil esquecermos quando adquirimos cada uma das
garrafas e há quanto tempo elas estão guardadas pegando pó – mesmo para quem
tem boa memória. Alguns produtores resolvem o problema estampando a safra – o
ano de produção – da cerveja no rótulo. Mas e todas as demais garrafas? Em
teoria, a data de validade poderia ser usada como indício do tempo de guarda. O
problema é que não existe um único padrão para calcular o prazo de validade de
cervejas. Algumas cervejarias estabelecem um prazo curto, às vezes de meros 6
meses, enquanto outras cervejas chegam a ostentar uma validade nominal de 5
anos ou mais!
A melhor – e mais
simples – maneira de controlar o tempo de guarda de suas cervejas é
etiquetá-las. Eu costumo registrar o mês e ano em que adquiri a cerveja. Em
alguns casos, quando sabemos exatamente qual o prazo de validade de uma cerveja
(por exemplo, quando compramos uma garrafa de um lote que sabemos ser
recém-saído da fábrica), é possível calcular a data de produção a partir da
validade, o que nos permite um controle ainda mais rigoroso. O importante é
registrar de alguma maneira, senão toda a ideia de observar a evolução
progressiva da cerveja vai por água abaixo.
7.
“Envelhecimento
induzido”?
Termino dando um alerta importante. É possível que, ao ler
essas precauções, em algum momento, você tenha tido uma ideia “genial”: se a
temperatura alta, as vibrações etc. aceleram as reações de oxidação, será que
não conseguiremos “acelerar” o envelhecimento das cervejas deixando-as sob
essas condições teoricamente “negativas”? Dessa forma teremos uma espécie de
“envelhecimento induzido” que permitiria abreviar a longa e angustiante espera
para abrir as cervejas de guarda!
Se algo parecido com essa ideia de jerico passou pela sua
cabeça, esqueça! Para que o envelhecimento e a oxidação se integrem bem ao
perfil sensorial da cerveja, é preciso que esses processos ocorram da forma
mais gradual e lenta possível. Se você ativamente estimular a oxidação e a
autólise em sua garrafa, não terá uma cerveja mais envelhecida, mas sim uma
cerveja “passada”. Paciência é uma virtude – pratique-a.
Na próxima parte desta matéria, encerramos as dicas práticas
comentando a parte mais gostosa do processo, aquela pela qual ficamos anos
esperando: a degustação, obviamente! Acompanhe!
Bacaníssimo o post, acho que o lugar que separei para a guarda das minhas cervejas está praticamente perfeito, salvo algumas pequenas exceções, que bom! Grande abraço e parabéns!
ResponderExcluirQue bom, Leo - eu já estou tendo que espalhar as garrafas em cantos diferentes da casa! :-D Mas eu reafirmo que o importante é não fritar com isso: se você quiser ser purista demais, a coisa vira um pesadelo, e aí o que era diversão passa a ser dor de cabeça. Um ou outro detalhe não vão arruinar sua cerveja automaticamente!
ExcluirÉ curioso notar que muitos supermercados aqui no Rio de Janeiro, que começaram a se aventurar com prateleiras de cervejas especiais, põe várias garrafas (algumas vezes rótulos bem caros) muito próximos às lâmpadas que são especialmente colocadas para iluminar essa prateleira que eles desejam destacar. Eu já tinha o hábito de fugir destas garrafas e procurar uma mais escondidinha à sombra (pois li uma vez que o mesmo deveria ser evitado em relação a vinhos) e, após ler seu texto, certamente continuarei evitando as garrafas "especialmente iluminadas" dos supermercados.
ResponderExcluirJá vi isso que você comentou em diversos supermercados e, realmente, é péssimo para as cervejas. Além da luz intensa e constante, a lâmpada aquece as cervejas (e aí elas voltam a esfriar quando tudo se apaga, gerando um ciclo de variação brutal de temperatura). Não poderia ser pior. Isso é ruim para cervejas de guarda e é igualmente ruim para cervejas delicadas que devem ser consumidas logo.
ExcluirQuando eu compro, procuro privilegiar as prateleiras inferiores e, de preferência, evitar as garrafas da fileira da frente (quando tem mais por trás). Especialmente se quero deixar para guarda.
Olá Alexandre, me chamo Erick, primeiramente parabéns pelo seu blog, muito bom.
ResponderExcluirTenho uma pergunta, Moro no Nordeste, São Luis - Maranhão e aqui a temperatura o ano todo gira em torno de 29 graus, não varia muito além disso, tenho uma pequena adega e gostaria de colocar algumas cervejas para envelhecer, guardo os meus rótulos no meu guarda roupas, porém como dito antes aqui é muito quente, as cervejas não sofrem variação de temperatura mas estão exposta a uma temperatura em torno dos 29°-30° isso inviabilizaria a minha adega?
Desde já agradeço.
Olá, Erick!
ResponderExcluirÉ difícil responder à sua pergunta; seria necessário realmente testar. Não acho que seja inviável, mas recomendo que você comece com rótulos com mais estrutura (escuros, com teor alcoólico acima de 9-10%). E, o mais importante, cuide bem das demais variáveis: procure lugar protegido da luz, com temperatura constante e sem vibração. Aí, se você verificar que está funcionando bem depois de um ou dois anos, é só correr para o abraço. Senão, considere investir em uma adega climatizada adaptada para cervejas.
Abraços, e boa sorte! Depois me diga como está indo sua adega!
Alexandre A. Marcussi
Boa noite Alexandre sou eu Erick do post anterior, obrigado pela dica, vou investir em cervejas mais fortes, robustas, com um bom teor alcoólico.
ResponderExcluirInstalei um termômetro desses comuns, de parede no interior do meu guarda roupa, minha "adega" e constatei que a temperatura no decorrer do dia atinge 32 graus! muito quente... porém a noite quando ligo o ar condicionado a temperatura cai para 26°, não tenho como controlar essa temperatura elevada e nem a variação, por isso estou pensado em adquirir uma adega para vinhos e adaptar para cervejas, você me recomenda algum modelo em específico? uma que já tenha conhecimento que se adapta bem a cervejas e qual a melhor forma de fazer essa adaptação. Abraços.
Olá, Erick!
ResponderExcluirEssa altura do ano é cruel: minha adega tem atingido 26ºC nos dias quentes aqui em Sampa. Os 32ºC do seu guarda-roupa durante o dia não são ideais, mas pior mesmo é essa variação diária de 6ºC do dia para a noite. Realmente talvez valha a pena para você investir numa adega climatizada; como eu não uso, não poderia te indicar nenhum modelo. Mas certifique-se de comprar uma em que você poderá deixar as garrafas de pé, OK? Se você não puder fazer isso, pode continuar deixando elas à temperatura ambiente, mas tente deixá-las em algum lugar *sem* ar condicionado, assim você evita a variação (que é até pior do que a temperatura elevada).
Abraços!
Alexandre A. Marcussi
Alexandre, habitualmente selo minhas garrafas rolhadas com cera para tentar evitar a perda de carbonatação. Qual literatura voce sugere para este assunto e para envelhecimento em barril? Abraços e Parabens pelo post.
ResponderExcluirRicardo, seu método é interessante. Nunca havia visto isso, então não sei dizer se funciona, mas tem lógica. Quanto ao envelhecimento de cerveja em barris, não conheço literatura específica. Procure os homebrewers, ou então veja se consegue alguma obra sobre maturação de vinhos em madeira.
ExcluirAbraços,
Alexandre A. Marcussi
Muito esclarecedor! Parabéns mais uma vez pelo blog! Meus intervalos de trabalho agora se dividem em ler seu blog e fazer um lanche quando sobre tempo! rs Abç
ResponderExcluirParabéns pelo blog, realmente sensacional.
ResponderExcluirParabéns, também, pela qualidade e fluidez do texto.
Acabei de montar minha adega q será um armário pesado de madeira numa dispensa do apto. Vou colocar lah, por ora, uma carolus van kaizer azul 2013 q acabei de comprar, uma colorado ithaca também recém aquirida, 2 brooklyn monster ale 2012, 1 fullers vintage 2012, 2 backwood bastard da founders e 2 rochefort 10. Achei ótima a idéia de etiquetar e vou adorar.
Grande abraço,
Luiz Ferreira
Começou a adega em grande estilo, Luiz! Boas degustações!
ExcluirAbraços,
Alexandre A. Marcussi
Alexandre, aprendi muito contigo aqui! Muito obrigado por compartilhar tanta informação de qualidade. Tenho uma pequena dúvida a respeito da temperatura. Não tenho como envelhecer as cervejas em temperatura ideal, mas tenho a opção de deixa-las a 5°C ou 29°C, ambas constantes. Qual você indicaria? Tenho medo de as cervejas não evoluírem à 5°C.
ResponderExcluirAbraços!
Alexandre, aprendi muito contigo aqui! Muito obrigado por compartilhar tanta informação de qualidade. Tenho uma pequena dúvida a respeito da temperatura. Não tenho como envelhecer as cervejas em temperatura ideal, mas tenho a opção de deixa-las a 5°C ou 29°C, ambas constantes. Qual você indicaria? Tenho medo de as cervejas não evoluírem à 5°C.
ResponderExcluirAbraços!
Olá, Victor,
ExcluirFico feliz que o blog tenha ajudado. No seu caso, prefira os 5ºC. Agora, é o seguinte: pela temperatura, imagino que seja uma geladeira. Se for o caso, não a use para mais nada além de adegar bebidas. Se ficar abrindo e fechando a porta constantemente (como na geladeira da sua cozinha), aí o chacoalhar constante pode ser mais prejudicial do que a temperatura!
Abraços,
Alexandre A. Marcussi
Alexandre, muito obrigado pela resposta. É uma cervejeira. Estava pensando em colocar também as que consumo normalmente, mas sem envelhecer.
Excluir