“OK, hohoho e tudo o
mais.
Agora dá um tempo e me deixa
beber minha lambic em paz!”
Fonte: www.italiasquisita.net |
Quem convive comigo há tempo o suficiente sabe que eu
detesto as festas de fim de ano. Portanto, se você, leitor fiel, estava
esperando alguma postagem especial neste final de dezembro, caiu do burro! Mas,
se estava esperando por algo melhor – a continuação de nossa deliciosa viagem
pelo mundo das cervejas selvagens – então sente-se e aproveite o percurso
confortavelmente, porque hoje cruzaremos o Atlântico para ver um pouco do que a
revolução artesanal capitaneada pelos norte-americanos tem feito no reino das
sour ales.
O panorama comercial para as cervejarias produtoras de
estilos selvagens tradicionais (lambics, Flanders red e brown ales, Gose etc.)
mostrou-se muito pouco favorável na segunda metade do século XX. A maioria dos
produtores fechou as portas e os poucos que sobraram, em sua maioria, fizeram
concessões a um mercado acostumado a produtos pasteurizados – na maior parte
dos casos, isso resultou na produção de cervejas doces em excesso. Mas os
ventos começaram a mudar na década de 1990, quando surgiu um renovado interesse
por sour ales – não mais do seu público tradicional e cativo na Europa, mas dos
novos bebedores norte-americanos que, imbuídos do espírito experimentalista da
revolução artesanal, estavam em busca de sensações e sabores cada vez mais
novos e diferentes.
Esse novo interesse vindo dos bebedores ianques ofereceu uma
oportunidade de rejuvenescimento comercial para os poucos produtores europeus
que conseguiram se sustentar ao longo das “décadas negras” depois da II Guerra
Mundial. Mas, além disso, também propiciou uma internacionalização das cervejas
selvagens, à medida que as inventivas cervejarias americanas começaram a se
aventurar na produção de sour ales. Hoje em dia, sour ales transformaram-se em
uma espécie de “febre” nos EUA – é comum dizer que “sour is the new hoppy”, ou
seja, “o azedo é o novo lupulado”, em referência ao fato de que as sour ales,
hoje em dia, capturam a atenção do público cervejeiro norte-americano tanto
quanto os estilos hiperlupulados o fizeram até pouco tempo atrás. O Brasil,
como sabemos, tem uma mentalidade tacanha e colonizada, então nosso público
tenta avidamente macaquear as tendências norte-americanas; contudo, os
brasileiros também são, paradoxalmente, caipiras e provincianos – o que
significa que nosso mercado ainda está feliz como pinto no lixo bebendo as IPAs
da vida e ainda nem se deu conta de que, agora, a moda lá fora são as sour.
A verdade é que nem sempre as sour ales norte-americanas
conseguem replicar o grau de finesse
e sofisticação dos melhores exemplares do Velho Mundo, mas deram origem a todo
um novo horizonte de possibilidades a explorar. Na minha opinião, no mundo da
selvageria cervejeira, a escola norte-americana atinge sua máxima expressão
quando, ao invés de tentar replicar os estilos belgas, inspira-se neles para
criar coisas novas e surpreendentes.
As sour ales
americanas
Os primeiros experimentos com sour ales nos EUA começaram
durante a década de 1980, quando produtores caseiros tentaram produzir cervejas
que se aproximavam do perfil das lambics belgas. No começo, as coisas
aconteceram mais ou menos ao acaso, de forma assistemática: a primeira
vencedora do Great American Beer Festival, na categoria lambic, foi
simplesmente uma ale que deu errado, sofreu contaminação bacteriana e azedou! Oprocesso tradicional de fermentação espontânea das lambics era complicado
demais para se replicar em casa ou nas microcervejarias que produziam outros
estilos, e os laboratórios fornecedores de culturas de leveduras não ofereciam
leveduras do gênero Brettanomyces e
culturas de bactérias láticas.
A pioneira New Belgium e
as simpáticas
bicicletas que lhe servem de símbolo.
Fonte: www.pitchengine.com |
Tudo isso mudou ao longo dos anos 1990, quando os laboratórios
começaram a oferecer culturas adequadas à produção de sour ales e as
microcervejarias iniciaram programas sistemáticos de produção de cervejas
selvagens. Uma das pioneiras foi a New Belgium Brewing Co., inaugurada em 1991
no Colorado, cuja trajetória é bem ilustrativa dos caminhos das sour ales nos
EUA. A New Belgium buscou know-how no
Velho Mundo para desenvolver sua linha de cervejas selvagens, ao contratar
Peter Bouckaert, antigo mestre-cervejeiro da Rodenbach, uma das mais
tradicionais produtoras de Flanders red ales na Bélgica. Seu primeiro rótulo
selvagem foi a Flanders red ale La Folie,
expressão em francês que significa “a loucura”, mas que pode ser uma expressão
para designar um empreendimento fadado a perder dinheiro. Isso porque cervejas
selvagens, como já vimos, são estilos bem mais complicados de se produzir do
que ales e lagers, e a aceitação do público era incerta à época. O fato de a
New Belgium estar expandindo seu programa de sour ales mostra que essa folie, afinal de contas, não foi tão desastrosa.
Outras microcervejarias vieram na sequência. A New Glarus
Brewing Co., em Wisconsin, que abriu as portas em 1993 já com a intenção de
produzir cervejas na tradição belga de sour ales. Uma das características das
sour ales produzidas nos EUA é que elas não eram exatamente... “selvagens”. No
caso dos estilos belgas, como vimos, a acidez e os aromas característicos advêm
de microorganismos que, em vez de serem deliberadamente inoculados na cerveja
pelo produtor, adentram o mosto a partir do ambiente – o ar, a madeira dos
barris etc. No caso das norte-americanas, esses microorganismos são mais
“domesticados”; isto é, são adicionados diretamente pelo produtor ao mosto a
partir de culturas criadas em laboratórios. Essas culturas, contendo
microorganismos como Brettanomyces, Pediococcus e Lactobacillus, foram isoladas a partir de cervejas belgas e
passaram a ser comercializados para as cervejarias. Até hoje, a maioria
esmagadora das sour ales americanas são produzidas assim.
Também isso tem mudado lentamente. No Colorado, a Bristol
Brewing Co. deu um passo adiante em direção ao conceito belga de cervejas
selvagens, isolando cepas locais de leveduras e bactérias para inocular em suas
cervejas, em vez de usar as cepas belgas isoladas pelos laboratórios. Começaram
a nascer sour ales com terroir
legitimamente norte-americano. Outros experimentos se seguiram, timidamente. A
Russian River Brewing Co. foi inaugurada em 2004 por Vinnie Cilurzo, que
descende de uma família ligada à produção de vinhos na Califórnia. Cilurzo
conta que a produção de cervejas o atraiu pelo menor tempo de fermentação e
maturação em relação aos vinhos – em um mês é possível produzir uma excelente
IPA! –, mas ele logo começou a usar seu expertise
em vinificação para produzir cervejas selvagens maturadas em madeira, o que
ironicamente o levou de volta a precisar de pelo menos um ano para finalizar seus
produtos! A Russian River emprega principalmente culturas de bactérias e
leveduras selvagens criadas em laboratório, mas emprega barris de vinícolas
californianas, e eventualmente produz uma cerveja com fermentação espontânea,
na tradição das lambics, chamada Beatification.
A Allagash Brewing Co., de Portland, também se aventurou recentemente na
fermentação espontânea das lambics, dando origem a uma série de produtos
chamada Coolship (que é o nome dado
ao recipiente no qual o mosto é resfriado e recebe, do ar, as bactérias e
leveduras selvagens responsáveis pela fermentação). A série Coolship inclui até mesmo uma verdadeira
gueuze americana, obtida a partir do blend de cervejas de fermentação
espontânea de diferentes idades!
Depois de migrar da
vinicultura para as
cervejas, Vinnie Cilurzo tornou-se uma das
referências da
nova geração de sour ales
com a Russian River.
Fonte: |
Mas não foram só os EUA que usaram sua criatividade para
criar novos tipos de cervejas selvagens. Também as novas microcervejarias da
Europa, influenciadas pela revolução artesanal norte-americana, começaram a
experimentar com sour ales. Hoje em dia, países como a Itália, a Dinamarca e a
Holanda estão lentamente construindo para si uma reputação como produtores de
sour ales ao estilo do “Novo Mundo”.
Não é fácil para uma microcervejaria especializada em ales e
lagers começar a fazer sour ales. A oferta de culturas de bactérias e leveduras
“selvagens” pelos grandes laboratórios torna as coisas mais fáceis, mas ainda
há dificuldades a enfrentar. A maior parte das sour ales exige longos tempos de
maturação em barris de madeira, que nem sempre são muito fáceis de lidar e
exigem tempo, dinheiro e algum know-how.
Para piorar as coisas, microorganismos selvagens têm uma natureza agressiva e
dominante, e podem rapidamente infectar todo o equipamento de uma cervejaria de
forma irreversível, arruinando a produção de ales e lagers! Apesar de todos
esses desafios, o “bichinho do azedume” realmente picou as microcervejarias, de
modo que o número de produtores de sour ales só tem aumentado. Só que, enquanto
o mundo todo desperta para a selvageria cervejeira, no Brasil, nossas
cervejarias ainda estão quase todas dormindo... Mas falaremos mais sobre isso
na próxima postagem!
Alguns rótulos da
nova geração
Sour ales da revolução artesanal não possuem um padrão ou
perfil estilístico definido. A maior parte delas não se encaixa em nenhum
estilo conhecido. Algumas se inspiram em estilos belgas, mas raramente os
reproduzem de forma fiel. As lambics são as fontes de inspiração mais frequente,
mas também as mais difíceis de se reproduzir. Em primeiro lugar, é preciso
considerar que as sour ales da nova geração são inoculadas artificialmente, o
que reduz a diversidade genética dos microorganismos e às vezes redunda em
menor complexidade aromática.
Mais importante que isso, porém, elas raramente seguem os
longos tempos de maturação das cervejas selvagens belgas. Uma gueuze chega a
precisar de 3 anos e meio desde a primeira brassagem até a finalização do
produto, enquanto as sour ales modernas são produzidas em um tempo muito mais
curto, frequentemente menos do que 1 ano. É verdade que a inoculação artificial
das leveduras e bactérias acelera a fermentação, mas também altera o processo.
As leveduras do gênero Brettanomyces,
que são o cartão de visitas das lambics belgas, precisam de um longo tempo para
manifestarem sua influência sobre as cervejas e produzirem suas marcas
características: os aromas animais e de frutas frescas e a superatenuação (ou
seja, a conversão de todos os açúcares da cerveja em álcool). Sour ales da nova
geração raramente se dão ao luxo de esperar tanto tempo: como resultado, a
maior parte delas não chega a desenvolver os aromas animais na mesma
intensidade e nem obtêm a mesma complexidade aromática das melhores lambics, e
ainda retêm uma certa doçura residual.
Outro problema recorrente é a mentalidade tipicamente
norte-americana do “the bigger, the better”. As microcervejarias ianques
ficaram conhecidas por criar cervejas extremas no teor alcoólico, extremas no
amargor etc. A moda do extremismo parece afetar alguns produtores, que
acreditam que a melhor sour ale deve ser a mais intensamente azeda. Já vimos
que nada está mais longe da tradição belga. O resultado de todo esse extremismo,
frequentemente, são cervejas com uma quantidade excessiva de ácido acético e
com sensação agressiva demais. Ainda não consegui provar uma sour ale da nova
geração, seja americana ou europeia, que reproduzisse com sucesso o grau de
sofisticação e elegância de uma gueuze ou fruit lambic. Quando tentam fazer
isso, parecem um pouco “desajeitadas”, rústicas demais, azedas demais, ou então
doces demais para equilibrar tanto azedume. Os melhores resultados surgem
quando as microcervejarias não tentam replicar os estilos belgas, mas quando se
propõem a fazer algo realmente novo, sem precedentes.
Fonte:
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Vejamos na prática alguns rótulos para exemplificar isso. A
Cascade Brewing produz uma série de experimentos com cervejas selvagens,
seguindo de mais ou menos perto os estilos belgas. Um dos seus destaque é a
Cascade Sang Royal, cuja receita muda levemente de ano para ano. A Cascade Sang Royal 2009 Project foi
feita a partir de um blend de cervejas avermelhadas: uma parte maturou em
carvalho com uvas da variedade Cabernet Sauvignon, enquanto a outra parte
maturou sem frutas em barris de vinho do Porto e vinho Pinot Noir. O resultado
se assemelha a uma Flanders red ale. Como ela não recebe adição de cerveja
jovem, fica bem seca, deixando transparecer uma acidez um pouco agressiva,
demasiadamente acética. As uvas reforçam a percepção vínica que já é
característica do estilo e adicionam a alta dose de taninos pelos quais a
Cabernet é famosa, colaborando para a agressividade na boca. O aroma mescla
suco de uva e maçã vermelha com algum caramelo e com uma forte rusticidade
selvagem: muito mofo, terroso e vinagre, com toques secundários de
envelhecimento (molho de tomate e xarope). Sem aroma animais notáveis. Uma sour
ale intensa, marcante, mas um pouco agressiva demais para quem está acostumado
com a finesse das belgas. Clique aqui
para ver a avaliação completa.
Fonte:
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A Russian River Consecration é mais feliz, ao meu ver, ao criar uma nova e deliciosa
harmonia com inspiração nos estilos belgas, mas sem tentar replicá-los de forma
fiel. Trata-se de uma brown ale de alto teor alcoólico, que matura em barris de
vinho tinto de Cabernet Sauvignon com adição de groselha-negra ou cassis (os
“black currants”), além de uma cultura de Lactobacillus,
Pediococcus e Brettanomyces, com um tempo de maturação relativamente curto, que
varia entre 4 e 8 meses. O resultado é uma cerveja de singular harmonia, que
cruza as fronteiras entre estilos, em que os aroma da fruta brilham suculentos
sobre traços frutados (banana) e apimentados típicos de ales belgas, e sobre um
fundo de aromas animais, acéticos, minerais e amendoados que lembram lambics.
Na boca ela começa docinha, mas depois revela uma refrescante acidez e um final
em que a doçura volta para equilibrar. Apesar do corpo leve e dos 10% de álcool
diabolicamente ocultados, ela possui uma pegada forte e adstringente (o cassis
é rico em taninos) que lhe dá estrutura e suculência. Clique aqui para ver a
avaliação completa.
Fonte:
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Do outro lado do Atlântico, na Bélgica, a microcervejaria da
nova geração De Ranke decidu homenagear a tradição nacional de cervejas
selvagens com a Cuvée De Ranke, uma
sour ale que cruza características de uma gueuze e uma Flanders red ale.
Trata-se de um blend em que entram 30% de lambic (produzida pela Girardin) e
70% de uma ale clara, produzida na tradição de Flandres, com 6 meses de
maturação em madeira. Como resultado, ela tem aquela breve doçura maltada
inicial de uma Flanders red ale ou de uma lambic jovem, mas finaliza seca e
ácida, com uma pegada bem acética, como a lambic da Girardin. O aroma lembra o
de uma gueuze, combinando uma forte rusticidade orgânica (animal, couro cru,
suor, terroso, casca de árvore) com fenóis apimentados e aromas frutados em que
se destacam as uvas verdes e, depois de um tempo, deliciosas framboesas
maduras. A quase ausência de taninos lhe dá um corpo um pouco sem estrutura e
um final mineral e fugaz. Das cervejas selvagens da nova geração que provei, é
a que mais se aproxima de uma lambic, mas ainda assim é menos elegante do que
uma gueuze tradicional, embora mais amigável ao paladar. Pode ser encontrada no
mercado nacional a um preço razoável, na faixa dos R$ 60 pela garrafa grande.
Clique aqui para ver a avaliação completa.
A holandesa De Molen (que produz uma inventiva
“imperial Gose” que comentamos aqui) se arriscou a fazer uma sour ale
inusitada. Se você já se questionou por que toda sour ale é clara ou
avermelhada, saiba que a De Molen pensa como você. A De Molen Wilde Porter Barrel Aged foi uma sour ale feita com maltes
torrados (como indica o nome, “porter selvagem”) e envelhecida em madeira, que
fica em algum ponto entre uma Flanders red ale, uma stout e uma old ale.
Predominam os traços selvagens no aroma (animal, couro cru, caprílico, acidez
volátil), mas os maltes torrados trazem caramelo, chocolate e queimado bem
perceptíveis. Sentem-se ainda características típicas de oxidação e
envelhecimento (tomates secos e vinho do Porto) e frutas escuras (ameixas
secas, vinho tinto). A combinação é inusitada, mas funciona bem, e os traços de
maturação e frutas garantem uma boa transição entre o torrado e o selvagem. Na
boca, ela revela primeiro uma doçura de malte e depois muita acidez, fechando
num final seco e amargo de torrado e lúpulo. Combinação inusitada, mas
bem-resolvida. Só podia ser coisa dos malucos da De Molen! Este rótulo veio ao
Brasil em quantidade limitadíssima, e não chegou a ser distribuído
comercialmente pela importadora. Clique aqui para ver a avaliação completa.
Fonte:
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Por fim, a dinamarquesa Mikkeller é outra que está se
notabilizando pelos flertes com as cervejas selvagens. Sua Mikkeller/Grassroots Wheat is the New Hops, feita em parceria com a
cervejaria norte-americana Hill Farmstead, é uma inusitada e deliciosa IPA
americana que leva trigo na receita e é fermentada com leveduras do gênero Brettanomyces. Enquanto lambics e outras
sour ales passam por uma primeira fermentação com Saccharomyces (como as ales) e depois sofrem a influência das Brettanomyces e de outras bactérias
láticas, esta cerveja usa apenas e exclusivamente Brettanomyces para a fermentação, mas sem a longa maturação das
lambics. Como resultado, desenvolve pouca acidez (já que não leva bactérias
láticas) e um aroma animal bem discreto (já que a maturação é curta). É muito
impressionante a interação entre os aromas dos lúpulos norte-americanos com os
ésteres frutados produzidos pelas Brettanomyces,
resultando em percepções cítricas (maracujá, lima-da-Pérsia), herbais
(capim-limão, verbena, terroso, palha), apimentadas e de frutas frescas (peras
e uvas verdes) em rara sintonia, criando novas profundidades de frescor herbal
e frutado. Toque animais (estábulo, caprílico) são discretos, e o malte mostra
um pouco de pão e biscoito. Na boca tem o amargor de uma IPA e um final seco e
amargo, mas com uma breve acidez acética inicial. Lembra muito um vinho branco
no nariz, mas com o amargor no lugar da acidez. Foi uma das cervejas que mais
me impressionou em 2013 e mereceria uma matéria à parte. Felizmente chega ao
Brasil a preços razoáveis (na faixa dos R$ 20-25 pela long neck) e mostra que
um novo horizonte de estilos inovadores nos espreita nas possibilidades criadas
pelo cruzamento entre técnicas de produção de ales, lagers e sour ales. Clique
aqui para ver a avaliação completa.
O Brasil ainda é quase um deserto no que tange às cervejas
selvagens, mas já se podem vislumbram tímidas manifestações de selvageria aqui
ou ali. É sobre essas pioneiras brazucas que falaremos na próxima parte desta
matéria!
Sou um fã das Sour ale.Principalmente por um detalhe. Acho admirável a arte do mestre cervejeiro que consegue domar o Brettanomyces ! Mais um artigo otimo, e realmente você se tornou uma referencia para mim.So tenho curiosidade de saber onde voce consegue estas preciosidades...So um detalhe adoro as cervejas Mikeler...Um forte abraço.
ResponderExcluirOlá, Ricardo!
ExcluirAs sour realmente são um universo encantador. Uma vez que você seja seduzido, fica difícil escapar... :-) Quanto aos rótulos raros que eu cito vez ou outra por aqui, obtenho-os por diferentes vias. Alguns eu comprei quando estive na Europa a trabalho, outros eu pedi para amigos trazerem para mim na mala, e outros ainda eu conheci por causa de amigos que compartilharam comigo aqui no Brasil em degustações coletivas. Enfim, a gente vai colecionando experiências das mais variadas fontes!
Abraços!
Alexandre A. Marcussi
Muito bom esse post, como sempre! Estou ansioso para a próxima parte sobre as brazucas.
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